Apenas flagrantes estão sendo registrados por causa de paralisação.
Média de 15 denúncias caiu para até 5, de acordo com Defensoria Pública
O número de atendimentos feitos no núcleo ‘Maria da Penha’, na Defensoria Pública do Estado (DPE), por mulheres que sofreram violência diminuiu por causa da greve da Polícia Civil (PC) de Rondônia, afirma a defensora pública Luiziana Teles. Cerca de 10 a 15 mulheres, por dia, procuram pelos serviços jurídicos da DPE, mas por causa da paralisação, esse número caiu para até cinco.A PC está atuando com apenas 30% do efetivo e por isso apenas os flagrantes são encaminhados pela Central de Polícia. “A delegacia é a porta de entrada para a mulher que quer fazer a denúncia ou pedir medida protetiva”, disse a defensora pública.
Rondônia está em segundo lugar da região Norte do país, atrás do Pará, de acordo com Luiziana, em número de casos de violência doméstica. De janeiro a outubro deste ano mais de mais de cinco mil ocorrências policiais contra mulheres foram registradas em Porto Velho, aumento de 10% em relação ao ano passado, segundo a titular da Delegacia da Mulher, Edna Mara de Souza. “O lado positivo disso tudo é que as mulheres estão perdendo o medo de denunciar”, frisou Edna.
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